Deixar ir…

Hoje li esta frase: “Deixa para trás tudo o que já não te serve, o que não te pertence, e o que não desejes realmente”

Lembro-me que minha mãe tinha uma grande arca com coisas usadas de que não conseguia desfazer-se.

Tinha dificuldade em deixar ir e preferia acumular.

A roupa era apenas um reflexo de uma filosofia interna perante a vida, de que tudo podia vir fazer falta. Era melhor guardar.

Quando abri asas, ainda trouxe ainda alguns destes hábitos, que entretanto fui largando graças à consciência de que as coisas velhas e sem qualquer utilidade devem ser descartadas. Elas ocupam espaço físico e energético.

Mas o pior não são os objetos ou as roupas.

O pior são as memórias, os comportamentos, e as crenças que vêm de trás.

As que já não nos nutrem mas que, antes pelo contrário, nos limitam e condicionam.

Também elas consomem energia e ocupam espaço dentro de nós!

Isto aplica-se a coisas, pessoas, comportamentos, crenças, hábitos e tudo o mais.

É importante fazer regularmente a revisão da matéria dada e voltar a escrever o guião da vida.

Reescrevê-lo sempre que necessário.

Para se fazer o "caminho" é importante que a "mochila" vá leve! Lembre-se de rever a sua.

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