Ansiedade
Vamos falar sobre a ansiedade.
Para isso, comecemos por recuar a um passado distante por breves instantes. Imagine que vivia na pré-história, e que à sua volta existiam perigos reais frequentes, como por exemplo dinossauros que o podiam perseguir… O que aconteceria consigo se um desses dinossauros fosse no seu encalço? Talvez a reação mais provável fosse fugir muito rapidamente!
E decerto não iria parar para pensar, pois seria uma reação automática.
O seu corpo iria lançar certas substâncias no organismo – chamadas neurotransmissores – que lhe iriam dar o impulso e a força suficiente para poder fugir e livrar-se do perigo.
Essas substâncias agem como mensageiros que transmitem aos nossos neurónios que há perigo.
Este é o processo (simplificado) do que acontece sempre que existe um perigo real e visível.
Passando para os tempos atuais…
Por vezes acontecem situações em que, sem que exista um perigo real visível – pode até sentar sentado no sofá – acontece uma descarga dos tais neurotransmissores, da mesma forma como se tivesse visto um dinossauro da pré-história e tivesse que fugir.
Pode então ter sintomas como sensação de aperto no peito, tremores, tonturas, falta de ar, palpitações, tensão corporal, preocupação ou medo, entre outros.
Mas, como à sua volta não vê um perigo real, e sente o seu corpo entrar nesse estado de alerta máximo, pensa que está a morrer.
Contudo, essa descarga é sempre motivada por algo (a que chamamos “gatilho”), que não é visível.
Em consultório, e com a ajuda da hipnoterapia, conseguimos encontrar o que despoleta essas crises de ansiedade sem motivo aparente.
Este é um dos casos em que muitas pessoas, após diversas tentativas de tratamentos sem sucesso, encontraram na Hipnoterapia o tratamento que lhes possibilitou regressar a uma vida normal.